. A defesa contra o ophidismo. - 110 - ; 12. — Manoel de Souza, 17 annos, morador á rua Humaitá fl. 5-4, num estabulo; empregava-se em cortar capim, na occasiao. quando foi picado por uma co- bra grande, escura e malhada, que fugiu sem que a pudesse matar. A cobra deve sei multo grande e venenosa, porque encontram-se os -1 signaes das presas, havendo uma extensão de mais de uma polegada entre os dentes anteriores e posteriores e centímetro e meio entre os dois dentes de uni mesmo maxillar. A mordedura era na região gastro-gnenia direita e deu-se o incidente ás 7 '/* horas da manha
. A defesa contra o ophidismo. - 110 - ; 12. — Manoel de Souza, 17 annos, morador á rua Humaitá fl. 5-4, num estabulo; empregava-se em cortar capim, na occasiao. quando foi picado por uma co- bra grande, escura e malhada, que fugiu sem que a pudesse matar. A cobra deve sei multo grande e venenosa, porque encontram-se os -1 signaes das presas, havendo uma extensão de mais de uma polegada entre os dentes anteriores e posteriores e centímetro e meio entre os dois dentes de uni mesmo maxillar. A mordedura era na região gastro-gnenia direita e deu-se o incidente ás 7 '/* horas da manha, recebendo injecção ás 9'/» da manhã. Seguiu para sua casa com recommendaçto de voltar ás õ horas da tarde. A essa hora apresentou-se não accusando cousa alguma, nem dôr na perna. Apenas um pouco de dôr no logar da injecção. Poi-lhe teita então segunda injecção de 20 c. c. e recommendou-se que voltasse ás 8 1 ... da manhã seguinte e que mandasse chamar caso peiorasse á noite. No dia 2 pela manhã não compareceu, mas tive noticia que estava bom, não tendo apresentado symptomas de envenenamento ophidico. provavelmente graças as injecções do serum. (jue a cobra devia ser venenosa indicavarn-n'o muito claramente os signaes dos dentes acima consignados. N.° 13. — Paramillesio Prederico, 31 annos, solteiro, residente á rua da Consola- ção n. 260, camarada de cocheiro de praça. Picado ás 9V< da manhã por uma cobra de tamanho pequeno (50 centimetrosi, cuja qualidade não conhece, Vê se pelos si- gnaes das presas que era cobra de veneno. Foi picado em dois logares, no dorso do pé esquerdo e no calcanhar direito, quando carregava lenha perto da cocheira do Hos- pital. Procurando logo o Hospital, liz-lhe uma injecção de 20 c. c. subcutânea de se- rum anti-ophidico, recommendando que voltasse ás 6 horas da tarde e procurasse a cobra, si a tivessem matado seus companheiros. A '/* hora depois de meio-dia apresentou-se no Hospital com a perna
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