. Watercarrier from Coimbra . Miguel Ângelo Lupi nasceu em Lisboa, a 8 de Maio de 1826, filho de Francisco Lupi (de origem italiana) e de Maria Soriana do Carmo1 . Mostrando desde cedo vocação para as artes visuais, matriculou-se na Academia de Belas Artes de Lisboa em 4 de Fevereiro de 1841, cursando desenho histórico. Aluno talentoso, foi premiado nos anos lectivos de 1841 a 1843. Terminados os estudos em 1848, apesar do seu brilhantismo, não conseguia viver apenas da sua produção artística, pelo que em Maio de 1849 obteve emprego na Imprensa Nacional de Lisboa, como amanuense da contadoria


. Watercarrier from Coimbra . Miguel Ângelo Lupi nasceu em Lisboa, a 8 de Maio de 1826, filho de Francisco Lupi (de origem italiana) e de Maria Soriana do Carmo1 . Mostrando desde cedo vocação para as artes visuais, matriculou-se na Academia de Belas Artes de Lisboa em 4 de Fevereiro de 1841, cursando desenho histórico. Aluno talentoso, foi premiado nos anos lectivos de 1841 a 1843. Terminados os estudos em 1848, apesar do seu brilhantismo, não conseguia viver apenas da sua produção artística, pelo que em Maio de 1849 obteve emprego na Imprensa Nacional de Lisboa, como amanuense da contadoria. Permaneceria naquelas funções, sem prejuízo de continuar a pintar, até Abril de 1851, data em que se transferiu para o lugar de contador na Junta de Fazenda da Província de Angola, em Luanda, para onde partiu a tomar posse do seu novo emprego. Permaneceu naquela cidade até 1853, exonerando-se do lugar a 27 de Setembro do mesmo ano, regressando, então, a Lisboa. Mantendo-se empregado na Administração Fiscal, em 12 de Outubro de 1855 foi nomeado Aspirante de 2.ª Classe da Repartição de Fazenda do Distrito do Porto. Apesar do decreto que o nomeara, nunca chegou a exercer o lugar, pois foi transferido a 24 do mesmo mês para Aspirante de 2.ª Classe da Direcção do Tribunal de Contas, em Lisboa. Ali permaneceu, sendo por decreto de 26 de Agosto de 1859 nomeado Amanuense do mesmo Tribunal. Miguel Lupi, apesar de exercer as funções de Funcionário Administrativo, não largara nunca o pincel e a paleta, continuando a pintar. Funcionário do Tribunal de Contas, foi encarregado, em finais de 1859, de pintar o retrato do Rei D. Pedro V para a Sala de Audiências daquela instituição, obra que ainda se mantém numa das suas salas. Face ao sucesso do retrato, e ao reconhecimento, como artista, que essa obra lhe granjeou, entre as altas esferas do Estado, o Governo de então resolveu conceder-lhe uma pensão, para que estudasse pintura em Itália, decisão que foi


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