Narcoticos . sobre a historiographia em Portu-gal, ha uns lapsos de influencia nulla na contex-tura da obra. Os livros citados menos pontual-mente, como subsídios, não elucidariam o Martins ainda que os consultasse com umgrande e mallogrado escrúpulo. , MEMORIA SOBRE A HISTORIA E ADMINISTRAÇÃO DO município de SETÚBAL POR ALBERTO PIMENTEL Da Academia real das sciencias de Lisboa e do Instituto de Coimbra(publicadas a expensas da municipalidade de Setuball. í.isboa 1S79,in-4. |NTRE as varias topographias de cida-des portuguezas, é esta a mais me-thodica e bem organisada, com avanta
Narcoticos . sobre a historiographia em Portu-gal, ha uns lapsos de influencia nulla na contex-tura da obra. Os livros citados menos pontual-mente, como subsídios, não elucidariam o Martins ainda que os consultasse com umgrande e mallogrado escrúpulo. , MEMORIA SOBRE A HISTORIA E ADMINISTRAÇÃO DO município de SETÚBAL POR ALBERTO PIMENTEL Da Academia real das sciencias de Lisboa e do Instituto de Coimbra(publicadas a expensas da municipalidade de Setuball. í.isboa 1S79,in-4. |NTRE as varias topographias de cida-des portuguezas, é esta a mais me-thodica e bem organisada, com avantagem de bem escripta. Estãograngeando estima e voga os traba-lhos desta natureza. No transcurso dos últimos dezannos, escriptores de mérito sahiram dignamentecom copiosas noticias de Coimbra, Aveiro, Lame-go, Vianna, Caminha, Barcellos, Famalicão, ha, porém, modernamente escripto a respeitode Braga e Porto. A fallar verdade, bom é que onão intente algum curioso sem os dotes investiga-. 208 NARCÓTICOS dores do snr. Alberto Pimentel. O que ha doPorto são algumas paginas dos primórdios da ci-dade, escriptas pelo snr. Simão Rodrigues Fer-reira, que não destoa da boa critica em quantose aparta de fr. Bernardo de Brito e do fabulosoLaimundo; mas desanda para as velhas preoccu-pações quando nos figura a igreja de Cedofeita edi-ficada no século vi. Porto e Braga, opulentíssimasde historia, estão á espera do explorador. As ri-quezas da vetusta cidade dos arcebispos, no pa-drão de antiguidades, sobreleva muito á do berçodo infante D. Henrique, relativamente nova, emais de molde para a historia politica e commer-cial. Houve aqui um obscuro e já esquecido tra-balhador que ajuntou subsídios para uma His-toria do Porto. Era João Nogueira Gandra, bi-bliothecario e litterato medíocre a quem Balbi, namelhor boa fé e ignorância da lingua portugueza,chamara poete parfois heiíreux. Nunca se atre-veu, por mingoa de recursos, á magnitude dis-pendiosa da
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