Joanneida, ou, A liberdade de Portugal defendida pelo senhor Rey DJoaõ I: poema epico ... . O foccorro fiei de todo o Eítado , E partidas a$ forças da Coroa, Eíle anima as Províncias , eu Lisboa; CXLIL Nuno tem derrotado em campo abertaOs inimigos por diverfas vezes,E de loxiros, e palmas já coberto,Fnz receitar os brios Portuguezes ;Eu tenho fiíftentado em duro apertoHum afíed:o cruel de quatro mezes $E naõ creio ter tido maior damno ,Do que tem recebido o Rey tyrano. Se Canto IV. 18? CXLIII, Se o Ceò irado a gloria PortuguezaEfcurecer de todo determina ,Mal pôde dos mortaes a fortalezaImpedi


Joanneida, ou, A liberdade de Portugal defendida pelo senhor Rey DJoaõ I: poema epico ... . O foccorro fiei de todo o Eítado , E partidas a$ forças da Coroa, Eíle anima as Províncias , eu Lisboa; CXLIL Nuno tem derrotado em campo abertaOs inimigos por diverfas vezes,E de loxiros, e palmas já coberto,Fnz receitar os brios Portuguezes ;Eu tenho fiíftentado em duro apertoHum afíed:o cruel de quatro mezes $E naõ creio ter tido maior damno ,Do que tem recebido o Rey tyrano. Se Canto IV. 18? CXLIII, Se o Ceò irado a gloria PortuguezaEfcurecer de todo determina ,Mal pôde dos mortaes a fortalezaImpedir dos feus golpes a ruína \Mas fe noíTa razaõ , nofla firmezaMerece a protecção da maô Divina 9Naõ fera defta vez o Lufo TronoProfanado dos pés de intrufo dono. CXLIV. Se o charo Irmaô os ferros aíeivofosQuebrar poder em noífo beneíicio ,O Ceptro empunhará , feraõ ditofosOs projectados fins do meu officio \E fe a força dos fados rigorofosNaõ confente fucceífo taõ propicio,Defendida a NaçaÕ , livre Lisboa 3Difporáõ do governo , e da Coroa. FIM DO CANTO 187 A LIBERDADE CANTO V. ARGUMENTO. 0NT1NUAVA a pratica do De-fcnfor com Monferro , quandoforao interrompidos pela voadostambores, que tocavao d Alvo-rada da manha. Marcha o De-fenfor para a muralha; mas ob-ferva 5 que para a parte do mar fe alvoro-çao os Soldados, e que defembarcava hum ho-mem na praya : encaminha-fe dquella parte ,e [abe , que he hum menfageiro, que lhe tra\a certeza de fer chegada a Armada do Por-to. A noticia dejle foccorro fe divulga no Cam-po Caftelhano , e o Rey chama a Confelho deGuerra 5 para resolver fe deve combater aArmada fora da Barra , ou dentro do a Armada pela Barra y e o Defenfor ar-ma toda a qualidade de embarcaçoens , quetem em Lisboa, e fe embarca com alguma gen-te para facilitar a pajfagem; mas o Génio in-fernal excita huma tempejtade 0 que desbara* ta 188 A R~G 17 M E N T o. ta as embarcarem do Defenfor, e leva aigamas da Armada do Porto á


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