A nova carta chorográphica de Portugal . 1154, e na sua con-firmação por D. Sancho i, em ll<, que provam a importância dapovoação quando se fundou a monarchia portugueza. Devemos também observar que, a circumstancia de ser portode mar, abrigado dos ventos do norte, como dissemos, a de ficar a10 km. da foz do Tejo, c a de ser de grand(^ salubridade, justifi<:aiiio estabelecimento de uma povoação iium sitio, reconimendavel sobpontos de vista de taiuaiiha pondiíraçào. A def(.sa das regiões, em (|Ut! se estabeleciam, era assumpto(|ue merecia sem])re especial attenção aos romanos ; não dei


A nova carta chorográphica de Portugal . 1154, e na sua con-firmação por D. Sancho i, em ll<, que provam a importância dapovoação quando se fundou a monarchia portugueza. Devemos também observar que, a circumstancia de ser portode mar, abrigado dos ventos do norte, como dissemos, a de ficar a10 km. da foz do Tejo, c a de ser de grand(^ salubridade, justifi<:aiiio estabelecimento de uma povoação iium sitio, reconimendavel sobpontos de vista de taiuaiiha pondiíraçào. A def(.sa das regiões, em (|Ut! se estabeleciam, era assumpto(|ue merecia sem])re especial attenção aos romanos ; não deixariampois os dominadores do mundo de construir algumas obras de forti-ficação na parte da costa de Portugal, a partir de (^abo Raso paraa, foz do Tejo. Mas, se existiram estas obras, o tempo derruiu-assem dellas deixar vestígios. As considerações especiaes, (juc a villa de Cascaes mereceu aD. Affonso Henriques e a D. Sancho i, levam também a presumirque estes consumados guerreiros não deixariam de cuidar da defesa. folha n. 20-a (Cascaes e 109 de povoação tão vantajosamente situada, dotando-a com um fortecastello. Não se conhecem porem sinaes de fortificações, anterioresás obras c-onstruidas durantf n reinado de D. João ii (1491-149ÕI. Na «Culeccion de documentos inéditos jiara la Historia de Es-pana», Tomo XXXII, pela copia da carta original do Duque de Albaa El-Rey D. Filippe ii, datada de um burgo de Setúbal, a 27 de Ju-lho <le 1580, vê-se que o Uuciue, depois de demorado estudo, con-cluiu que para chegar a Lisboa, que era o seu ]irincipal objectivo,havia três caminhos : «Ir de Setúbal a Santarém por Almeirim. «Forçar ;! barra de Lisboa, para ([ue havia dois caminhos.«Procurar apoderar-se de Cascaes, desembarcando numa pe-(juena praia, situada passado o cabo de San Ohete. Para todos estes caminhos, segundo observa a carta, se otfere-ciam dificuldades : «A escolha do caminho de Santarém exigia barcas, que servis-sem de


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