. Estro. Na morte, Scc. SONETO I. J\ Guarda , ó Caminhante , aguarda ao porto;Ao commum porto , em q entrarás hum dia -,Quem te demora nefta campa fria ,Nào he qualquer, não he hum fimples morto: Sou Laura, ou iíTb fui no meu conforto,Quando incenfos o Mundo me rendia ;E agora: ... mas a pedra tu deívia ,Examina tu meímo, e fica abforto: Nefta, e n outra qualquer tua jornada ,A que vires uffana , e mais illeza ,Em voz celeíle > e níveas mãos fiada ; Dá-lhe efte meu recado, e vê fe o preza:,, Laura encontrei , palpei, não achei nada,Moftrou-ma o íeu Letreiro •,;.•. Vai-te, e reza. SO- 122 ES


. Estro. Na morte, Scc. SONETO I. J\ Guarda , ó Caminhante , aguarda ao porto;Ao commum porto , em q entrarás hum dia -,Quem te demora nefta campa fria ,Nào he qualquer, não he hum fimples morto: Sou Laura, ou iíTb fui no meu conforto,Quando incenfos o Mundo me rendia ;E agora: ... mas a pedra tu deívia ,Examina tu meímo, e fica abforto: Nefta, e n outra qualquer tua jornada ,A que vires uffana , e mais illeza ,Em voz celeíle > e níveas mãos fiada ; Dá-lhe efte meu recado, e vê fe o preza:,, Laura encontrei , palpei, não achei nada,Moftrou-ma o íeu Letreiro •,;.•. Vai-te, e reza. SO- 122 ESTRO SONETO II. \^/ Ue dor he efta í q improviía calma Se derrama por todos meus fentidos ?Cerrão por íi os olhos opprimidos,E em dcnfa nuvem a razão fe (i) abalma: Defde o joelho á planta , do hombro á palma ^Mellífluo formigueiro os póe tolhidos,E invoíta entre dulciííimos gemidos ,Filtrar-ie bufca em feu delíquio a alma: PaíTou porém:... de novo a luz dardeja;E eláftico


Size: 2289px × 1091px
Photo credit: © Reading Room 2020 / Alamy / Afripics
License: Licensed
Model Released: No

Keywords: ., bookcentury1700, bookdecade1790, bookidestrosan00sa, bookyear1792