Joanneida, ou, A liberdade de Portugal defendida pelo senhor Rey DJoaõ I: poema epico ... . ílino \ mas no tiettoDo Rey tyrsno nada faz effeito. CIX. Confelhos , rogos , lagrimas i gemidas ^Inútil tudo he , elle fe obílínaCada vez mais , nem qner preftar ouvidosA*s lamentáveis vozes da mina :Nada lhe afro/»a os ódios concebidos;Porque a torne ambição , que lhe dominaO coração , os meyos lhe embaraçaPc :Qnh€cer o pefo da defgraça. 2i6 A Mas o braço potente 9 que opprimía A foberba Hefpanhola , e naõ ceflava De tirar íobre as tendas , cada dia Os feus golpes fataes multiplicava; E


Joanneida, ou, A liberdade de Portugal defendida pelo senhor Rey DJoaõ I: poema epico ... . ílino \ mas no tiettoDo Rey tyrsno nada faz effeito. CIX. Confelhos , rogos , lagrimas i gemidas ^Inútil tudo he , elle fe obílínaCada vez mais , nem qner preftar ouvidosA*s lamentáveis vozes da mina :Nada lhe afro/»a os ódios concebidos;Porque a torne ambição , que lhe dominaO coração , os meyos lhe embaraçaPc :Qnh€cer o pefo da defgraça. 2i6 A Mas o braço potente 9 que opprimía A foberba Hefpanhola , e naõ ceflava De tirar íobre as tendas , cada dia Os feus golpes fataes multiplicava; E fazendo mais certa pontaria Sobre a tenda Real , onde fe achava A formofa Raynha , a fere attento De hum golpe naõ mortal, porém violento. CXI. Efte tiro levou a liberdade A famofa Lisboa ; porque o fuíto Pode em fim dominar a crueldade No coração feroz do Rey injufto : Retirar-fe reíolve da Cidade No íilencio da noite ; o muro auguíto Prova o doce focego , e o campo nobre Livre , a luz^matutina ern fim defeobre. FIM DO CANTO F. A LIBERDADE CANTO VL EVANTA DO o cerco de Lis-boa , o povo alvoroçado y cotúa Uberdade, {abe ao campo à ver±e notar ofitio y em que eftiveraffos inimigos: mas no riofe confer-vava a Armada de Cajiella -> éalli fe ouvem tocar trombetas, que obrigaõ óDefenfor , e os Soldados a concotrer d praya ,donde obfervao 5 qtíe o rtíido vem todo de hunipequeno batel, que vem paffando pelo mcyo dàArmada Cajlelkana > conduzindo muito poucagente 3 e no meyo delia bum Cavalleiro arma-do todo y e a cara coberta com a vifeira do El-mo, Chega etnjim a praya ejle Cavalleiro 3 quefe reconhece fer o grande Nuno Alvares Percy-ta , que vai cortejar o Defenfor , e darAhé par-te das fuás expediçoens. Conta lhe como pajfan-P z do 228 Argumento. do ao Alemtejo , ajuntara hum pequeno Exer-cito para foccorrer Fronteira ; fufio dos Solda-dos 5 pratica de Nuno i/vidoria dos Atoleiros,efoccorro de Fronteira. Parte Nuno a dar gra


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