Decada quarta da Asia : dos feitos que os portugueses fizeram na conquista e descobrimento das terras, & mares do Oriente : em quanto gouernaraõ a India Lopo Vaz de Saõ Payo, & parte de Nuno da Cunha . ros de falcão, ôc quatromil deíperas de ferro coado, commuitos outros artcfícios: & tenhotoda a genteque ganha foldo naíndia, fem nenhúa ir achatinar,& tenho pagos duzentos mil par-daos de Toldos, fem coufa algiíafair do cofre, neai do «-inheiro dacar:^a. Pello que vos mando ôc re-queiro da parte d elRey, que maisnão faleis nas coufas de Pêro Mafcarenhas, nem coníintaes falar,nem recebaes mais r


Decada quarta da Asia : dos feitos que os portugueses fizeram na conquista e descobrimento das terras, & mares do Oriente : em quanto gouernaraõ a India Lopo Vaz de Saõ Payo, & parte de Nuno da Cunha . ros de falcão, ôc quatromil deíperas de ferro coado, commuitos outros artcfícios: & tenhotoda a genteque ganha foldo naíndia, fem nenhúa ir achatinar,& tenho pagos duzentos mil par-daos de Toldos, fem coufa algiíafair do cofre, neai do «-inheiro dacar:^a. Pello que vos mando ôc re-queiro da parte d elRey, que maisnão faleis nas coufas de Pêro Mafcarenhas, nem coníintaes falar,nem recebaes mais requerinien-tosj nem me facaes mais alguns,porque não fcrue iíTo de mais quede fazer oniaó no pouo, pertur-bar o fèruico delRey, ôc dar cau-íi aos viiinhos, tentarem contranos algúa maldade; & d-eíla mi-nha reporta mandareis o treflâdoa Pêro Mafcarenhas, ôc me dareisa mim outro pêra o ter pêra mi-nha guarda,& os mandou à cida--de, onde ainda oje eftão os pró-prios afsinados por elle, ôc Pêroíviafcarcnhas, que nos vimos, ôcdonde tiramos as forças fubf-tancias, por cftarcm em ef-tilo judicial, que hcmuyprolixo,&:comprido* SEGVNDO: 31 CaTITVLO XI. De como os de liando do Tero Ma/carenhãs , tratarão de prender LobOVa^i^ das onioês (jue fobre í/íoouue, ts-decomo Lo^oVa:^os f,oiprender a todos. „,, *.. f^^ii^ ^ ^^ repofta deLopo Vaz foi da-da à cidade, quea amoftrou aosfidalgos da ín-dia, por Ihoaísirequererem, que lida por tcdosvendo que Lopo Vaz de faó Pa-yo em nenhúa maneira queria confentir fazercmlhc nenhum rcque~irimenco por parte de Pêro Maícarenhas (no q claramente moftrauaque vfaua de força, Ôc que cUe erao que não cinha juftiça) ajuntan-dofe toáos os da conjuração íb-bre efte negocio em cafa de Eirtor da Sylueira , aíTcntarão queera cafo, pêra lhes elRey pedirconta diíTo, & que lho eftranha«.riamuito.,porque pêra não coníèntirem tamanhas íèm rezoês ti-nha elle na índia tantos, Ôc taohonrados fidalgos. Pel


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