Faiscas de fogo morto : Improvisos do monte : Pó e sombra ..no seculo XIV : ultima faisca - notas . ^N^ft- 55i^k ^v^^^ •fia— m ~* . .*..-? m£j. CARTA v^uando partiste ainda haviaUm sol como de verã, e logo a invernia— Triste do meu coração —Rompeu de cara sombria. faíscas de fogo morto Mar que vias da janella,Tão sereno e tão azul,Torvo ao largo se encapellaCom as lufadas do sul,Dando núncios da procella. Uma avesita arribada,Que á tarde poisou aqui,Soltou um pio maguada;Como eu as tenho de tiTeve saudades, coitada! se breve esperoVêr-te, que estás a dois passos?Sempre a


Faiscas de fogo morto : Improvisos do monte : Pó e sombra ..no seculo XIV : ultima faisca - notas . ^N^ft- 55i^k ^v^^^ •fia— m ~* . .*..-? m£j. CARTA v^uando partiste ainda haviaUm sol como de verã, e logo a invernia— Triste do meu coração —Rompeu de cara sombria. faíscas de fogo morto Mar que vias da janella,Tão sereno e tão azul,Torvo ao largo se encapellaCom as lufadas do sul,Dando núncios da procella. Uma avesita arribada,Que á tarde poisou aqui,Soltou um pio maguada;Como eu as tenho de tiTeve saudades, coitada! se breve esperoVêr-te, que estás a dois passos?Sempre a um pae é desesperoNão ter a filha nos braços,E eu como a filha te quero. faíscas de fogo morto De passagem te direi Que hontem, descendo o vallado, Com a casa defrontei, E, vendo tudo fechado, . Por vergonha não chorei. Quando do alto do casalMe avistavam da janella,Que alegria triumphal!...Eras tu, e a Philomella,E os lenços num vendaval! —«Depressa, que o tio espera,Jantar na meza, são horas.»E a tentar cara severa,E rindo como as aurorasDos dias da primavera! FAÍSCAS DE FOGO MORTO Agora vem da inverniaAs cord


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