A nova carta chorográphica de Portugal . resta apenas a ma-gnifica sachristia, que serve de capella ao Hospital de S. José. O Conde Eaczynski, no seu muito notável livro nLes arts eiiPorh(f/al» (edição de 1846) falia a pag. 40, desta capella, e diz,c]ue possue oito ]ie(|uenos quadros, admiravelmente conservados porestarem cobertos com vidro, e que representam «A vida da Vir-gem», quadros que elle suppõe da opoca e da escola de Cario ila-ratti. Não lhe merec(?ram a mesma consideração os dois grandes(|ua(li-os (Taltar, que se vêem na mesma capella, (juc lln^ desagra-daram muitíssimo, apesar de s


A nova carta chorográphica de Portugal . resta apenas a ma-gnifica sachristia, que serve de capella ao Hospital de S. José. O Conde Eaczynski, no seu muito notável livro nLes arts eiiPorh(f/al» (edição de 1846) falia a pag. 40, desta capella, e diz,c]ue possue oito ]ie(|uenos quadros, admiravelmente conservados porestarem cobertos com vidro, e que representam «A vida da Vir-gem», quadros que elle suppõe da opoca e da escola de Cario ila-ratti. Não lhe merec(?ram a mesma consideração os dois grandes(|ua(li-os (Taltar, que se vêem na mesma capella, (juc lln^ desagra-daram muitíssimo, apesar de sua analogia com os notáveis oito ((ua-dros pe(jueuos. Um aviso régio de 2 d.\l)ril de , derrrniinnu (|U(; o recintoda <leriMiida Igreja servisse de ccniitcTiu ;i rreguc/.ia do Soccorro,e assim se cumpriu ati (|iic niii no\ o A\isii ilr S de Abril de 1800fez cessar a(|U(^ila ordem. Iicaram ao aliaiidimo as minas ila egreja do Collegio, dasqiiaes se fui deinnliiiild |iiiiiciia piiiicd ii (|lie ameaça\a desabamento,. Purtal tia cgreja de Sunlo Anluo do llospilal de S. Josl Folha n. 20-b (Lisboa) 247 distraindo para divorsas obras os seus ricos materiaes. Estas ve-nerandas ruínas acabaram por desapparecer, passados quasi doisséculos e meio da fundação do Collegio. O enfermeiro-mór do Hospital de S. José, D. Francisco dAl-meida, mandou collocar, em 1811, aos lados da portaria do edifício,onde ainda hoje se encontram, as estatuas de pedra dos doze após-tolos, feitas em Roma. e que existiam em pilares ao longo da ogreja,(jue o terremoto destruiu. E in\iito interessante o que a este res-peito escreve o Sr. Victor Ribeiro, a pag. 20 da memoria que vi-mos citando. O mesmo enfermeiro-mór mandou construir o pórtico e o muro,plantar as ar\ores e collocar um chafariz com duas torneiras paraserventia ilo publico no pat(>o, conhecido desde então por pateo dasarvores, e onde se fazia todos os annos uma feira em dia de é, patenteando-se nesse dia ao p


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