Chronica dos reis de Bisnaga : manuscripto inedito do seculo XVI . Maratas devastam o país;as nações europêas disputam-se as suas costas, hollan-deses, franceses e ingleses, até que no fim do séculopassado estes dominam todo o país. A cidade de Bisnaga nunca mais se levantou das suasruínas; sobre ellas erguem-se apenas duas miseráveisaldeias, Camalapor e Humpi. A vida moderna passaalli, o caminho de ferro que de Béllari vae a Dáruar,mas passa depressa porque aquillo só é um cemitéão muitos os destroços numa área de 24 kilometrosquadrados, mas informes, afora os restos de bastantestemplos,


Chronica dos reis de Bisnaga : manuscripto inedito do seculo XVI . Maratas devastam o país;as nações europêas disputam-se as suas costas, hollan-deses, franceses e ingleses, até que no fim do séculopassado estes dominam todo o país. A cidade de Bisnaga nunca mais se levantou das suasruínas; sobre ellas erguem-se apenas duas miseráveisaldeias, Camalapor e Humpi. A vida moderna passaalli, o caminho de ferro que de Béllari vae a Dáruar,mas passa depressa porque aquillo só é um cemitéão muitos os destroços numa área de 24 kilometrosquadrados, mas informes, afora os restos de bastantestemplos, espalhados aqui e acolá, e alguns edificios pú-blicos que têem resistido á acção do tempo, e deixamuma impressão de tristeza. Do outro lado do Quístna ergue-se uma pequena al-deia, Anagundí; o seu chefe é o único representantedos antigos reis de Bisnaga, pela linha feminina, e queatravés de todas as calamidades políticas da penínsulasoube conservar aquelle seu bem mesquinho patrimó actual chama-se Narsinga e nasceu em


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