Virginidos, ou, Vida da Virgem Senhora Nossa : poema heroico . os íaõniais dito fbs* 104, Naõ ha defeanço nefta vida aufièra Para aquelles^ue o Ceo como feus trata,Que como faõ do Ceo,faõ doutra efphera,E como efiranhos faõ na terra ingrata:S ò no Ceo o prazer junto es efpera,Q^ue efíes sô vida tem na morte grata,Que dos bon$,& dos mãos he varia a íbrte,Que os mãos viuem na vida,& os bós na morte.^ Bem mal cuidara a Virgem preferida,Que chegando áfua Pátria taõ feliceComDeosnosbráços,queheaAatordavida,Qtjeaíiuíos)& prazer naõ poíTuifle?Mas fe he somente o Ceo pátria íubicfaDa Virgem ceíeftial,


Virginidos, ou, Vida da Virgem Senhora Nossa : poema heroico . os íaõniais dito fbs* 104, Naõ ha defeanço nefta vida aufièra Para aquelles^ue o Ceo como feus trata,Que como faõ do Ceo,faõ doutra efphera,E como efiranhos faõ na terra ingrata:S ò no Ceo o prazer junto es efpera,Q^ue efíes sô vida tem na morte grata,Que dos bon$,& dos mãos he varia a íbrte,Que os mãos viuem na vida,& os bós na morte.^ Bem mal cuidara a Virgem preferida,Que chegando áfua Pátria taõ feliceComDeosnosbráços,queheaAatordavida,Qtjeaíiuíos)& prazer naõ poíTuifle?Mas fe he somente o Ceo pátria íubicfaDa Virgem ceíeftial,qne finta ecliceNo goflocana terra, naó me efpanto,Quç o Ceo sò dà prazer, & o Mundo Andaõ Virgin i dos • ndaõ do C eo as Flores traníplantadasDe feu terrencjcâ na terra cfquiua,Gomo as flores do campo faõ trilhadas,Quetudo lhesfazmal,nadaascultiua:Sò lhe eftaõ as alfombras referuadasLà nos lardânsdo C^o^onde a Agoa viuaAs regará de forte,que floridas£íhrão fempre por eternas vidas,. 3°3 DA FVGIDA PARA O Egypto, & morte dos Inno-cences, CANTO XIV- sARGVMENTO. M quanto ofacro Terno fe retira^ Efogindofdo Ceo fegue o deftino, §uer relatar a Fama ao fyy malino Quanto do Infante Tieos no Templo ouuirai Config® Fúrias três leuar afpira (Para efle intento feuy porque o hútmo${ey em furor fe acenda viberino,E innunde emTúUe^a^lnue^^STraiTanto que Ha odes ouue aufpicios tantotyE que he naádo o ${eyrque o Mundo efpera}Gfympeyem fe degolar toda a Innocenciâ^£orrem dos còllos tenros rios fantosy Rachel a compaixão moue a alta Efphera^Mas a Herodes jamais moue a clemência. Por


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