. Idyllios dos reis. Desta disputa Renhida, ao cabo,O povo, incauto e bom, extranho á ê em Mécia um agente do O Papa, em férias Coos cardeaes,Ri-se do povo que acredita em leriasDe bruxas, philtros, e outras cousas mais., VIII D. DINIZ El-rei DinizFez quanto é no ças ao sceptro,Graças ao plectro,Rei trovador. Do seu thesouro,Da coroa de ouro,Tirava sua lyra,Que o amor ferira,Tirava sons. Se um bago de ouroDo seu thesouro,O rei perdia, —68 — Vinha uma trovaArdente e nova. ••Troya Meios diversos,Jóias e mesmo , coitadas!Semp
. Idyllios dos reis. Desta disputa Renhida, ao cabo,O povo, incauto e bom, extranho á ê em Mécia um agente do O Papa, em férias Coos cardeaes,Ri-se do povo que acredita em leriasDe bruxas, philtros, e outras cousas mais., VIII D. DINIZ El-rei DinizFez quanto é no ças ao sceptro,Graças ao plectro,Rei trovador. Do seu thesouro,Da coroa de ouro,Tirava sua lyra,Que o amor ferira,Tirava sons. Se um bago de ouroDo seu thesouro,O rei perdia, —68 — Vinha uma trovaArdente e nova. ••Troya Meios diversos,Jóias e mesmo , coitadas!Sempre mim! a mim Toda Leiria,Cahiu, senhoraOu , qualquer. Com tal bellezaTal camponeza,Dos campos a inda se chamaA aldeia—Amor—. El-rei DinizFez quanto isso espanta. -69- Além de ousado, Era casado Com santa. Bello pinhal,Obra real,Diniz sabe a genteQue o rei ardenteMais D. IGNEZ DE CASTFO IX IGNEZ DE CASTRO Era gentil e loira c branca c bella, Uma flor de CastellaQue no céu portuguez^ se volveu Affonso a corte — rememora a famaNunca podéra ver em outra damaCollo de garça como tinha a Castro. No coração do príncipe nasceraA flor azul dos ideiaes divinos,O myosote fino, a fina florQue nasce de uma lagrima de amorBaloiçada nuns olhos peregrinos. Porque chorara a bella castelhanaUma furtiva lagrima formosa — 72 — Que foi cahir no coração do principc,Jal como vai uma celeste pérolaCahir, chorando, ao calis de uma rosa? Porque o seu triste amor não tem espVança,Porque o seu coração não tem como um cegoPela mão de uma creanca. . II Na capella real jaz a princesa. Entre círios negreja o ataúde. A corte, posta em giolhos, chora e resa. Cuidando que o seu pranto alguém illude! A pobre corte, por dever de officio. Chora e sorri coo mesmo sacrifício. Junto ao féretro o príncipe ajoelhadoOra
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